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The Mindscape of Alan Moore (Documentário, 2003)



Eu cresci lendo quadrinhos, você cresceu lendo quadrinhos, nós crescemos lendo quadrinhos e Alan Moore também.


Planeta dos Macacos (Franklin J. Schaffner, 1968)



“- Se a vida fosse uma game boy, e os gêneros cinematográficos fossem pokemóns, eu teria um Sci-fi level 50. :)
- Isso foi só pra dizer que você gosta de ficção científica, cara?
- Foi.
- (suspiro).”

Gente... No domínio da sétima arte, quantas obras de ficção científica nós conhecemos que, surgidas na década de 1960, continuaram ganhando sequências, refilmagens, séries de Tv e prelúdios até os dias atuais?

Apenas duas me vêm à mente: Star Trek e Planeta dos Macacos, que, além do que já foi listado, deram origem à desenhos animados, HQs, jogos de videogame, action figures, artigos para festas de aniversário de criança, idiomas e paródias pornô. Franquias de sucesso? Fenômenos culturais? Arautos da Felicidade? Sim, sim e depende.

Devido ao fato das narrativas já adotarem o fantástico como premissa, muitas vezes situando os eventos em planetas distantes, universos paralelos e dimensões alternativas, a ficção científica acaba sendo um terreno perfeito para se discutir questões controversas, sem que a obra pareça controversa. No entanto, dizer que Planeta dos Macacos é um exemplar apenas de ficção científica, oculta suas tantas outras possibilidades enquanto uma obra que transita por vários gêneros. Portanto, que tal classificá-la como uma aventura sci-fi político-existencialista? Acho de bom grado.


Trailer de Carrie, A Estranha


Sim, eu fiquei com medo, e tenho coragem de assumir.


Justiceiro Batman: Cavaleiros Mortíferos



Essa imagem é sensacional, concorda? Não pelo fato de o Justiceiro ter acertado um soco no meio da testa do Batman, até porque a gente não sabe o que aconteceu depois. Digo, eu sei, pois eu já li. Então, o que torna essa imagem fantástica? Se você ainda não encontrou um motivo, é melhor parar por aqui. Ou melhor, continue lendo, mas só depois de se lembrar do que você já leu sobre Frank Castle e Bruce Wayne aqui com a gente.

Como assim? Você ainda não leu nada? Tudo bem, eu não entendo, mas é necessário que você leia. Clique aqui e aqui para se contextualizar e volte mais tarde, ok?

Agora que você já sabe quem são esses dois, tudo deve ficar mais claro. Mais escuro, melhor dizendo, pois tudo é sombrio quando se trata de Batman e Justiceiro. Eles são anti-heróis, são justiceiros e tem motivações no mínimo semelhantes. E depois de escrever sobre Batman: Ano Um e Justiceiro Massacra o Universo Marvel, tomei um gosto peculiar pelos dois. Mas esse texto que escrevo agora não estava em meus planos. Motivo? Simples: não sabia que isso seria possível, pois desconhecia esse encontro. Apesar de já ter pensado “como seria se eles se encontrassem?”, julgava que isso ficaria no Mundo das Ideias de Platão. Como disse, não sabia. Não sabia que eles já tinham se encontrado uma vez, e fiquei feliz ao descobrir isso por obra do acaso.

E agora eles estão ali, dividindo o mesmo quadrinho... Ou seria mais correto dizer que eles estão “disputando” o mesmo quadrinho? Vou deixar você mesmo tirar suas conclusões depois de ler Justiceiro Batman: Cavaleiros Mortíferos.


O Chamado Selvagem (Jack London, 1903)



Sua vida não deve ser muito difícil. Nesse exato momento você deve estar sentado em uma boa poltrona, ou deitado em sua cama confortável. Pode estar desfrutando dos benefícios do ócio que perdura, ou aproveitando os poucos minutos de um breve intervalo em sua vida laboriosa. Estando em sua casa, você tem conforto inigualável, e suas necessidades podem ser supridas facilmente. Está com fome? Fácil, só precisa se levantar, dirigir-se à cozinha e pegar algo para comer. E isso não exige esforço imensurável, concorda? Você está acostumado a viver assim, e talvez até goste de sua vida. Tem o que precisa ao alcance de suas mãos, tem a comodidade de um lar, e pode se proteger do frio, se precisar.

Mas o que seria de você se esse cenário mudasse? Você estaria pronto para lutar por sua sobrevivência em um ambiente inóspito? Aceitaria o fato de ter de mudar todos os seus hábitos para se adaptar de acordo com suas necessidades, e não suas vontades? Talvez sim, talvez não... Você quer passar por esse teste? Não sei quanto a você, mas Buck não queria. Ele queria prolongar sua vida tranquila, de soberania e comodidade, sem ter de passar por testes impetuosos de sobrevivência. Mas sua situação muda quando Buck ouve um chamado. Pensando bem, não foi um chamado. Foi um apelo. E esse apelo não veio de um lugar comum. Esse apelo veio da selva.


Plantão - Oscar, The Walking Dead, Prometheus e muito mais



"Fuck you, thunder!"


Sim, nós sabemos. Sabemos que você está cansado(a) de tanto perambular pela internet e não encontrar nada de importante, ou algo que, pelo menos, mereça uma breve visita. Mas por que se dar ao trabalho de procurar, se nós do Lacuna Cultural podemos fazer isso para você? E você nem precisa dizer que nós somos legais.

Ou melhor, diga!

A partir de agora, ficaremos de plantão, e levaremos até você as notícias mais relevantes (=aquelas que nós gostamos mais), para que você possa saber de tudo que acontece quando você está lendo quadrinhos, ou um bom livro, assistindo a um filme, ou lendo nossos textos. Então, meu caro leitor, fique de olho nessa nova categoria.

Sem mais delongas. Vamos ver o que temos para hoje:


O Guia do Mochileiro das Galáxias (Filme - 2005)



NÃO ENTRE EM PÂNICO

No Na Íntegra de hoje, iremos aproveitar a boa vontade de um usuário do YouTube e disponibilizar a você, meu querido leitor, o filme completo O Guia do Mochileiro das Galáxias para você assistir em sua poltrona, sem nem precisar sair do Lacuna. Que maravilha, hein?

 O filme é a adaptação do primeiro livro da saga espacial louca criada por Douglas Adams e lançada em 1979. O sucesso foi tanto que ele que acabou escrevendo mais 4 livros para encerrar a cada vez mais erroneamente nomeada trilogia de Arthur Dent. O guia dos mochileiros acabou se tornando uma grande marca, dando origem aos mais variados produtos, de toalhas até um outro livro criado já depois da morte de Adams em 2001, e claro, também um filme.

O filme lançado em 2005 e protagonizado por Martin Freeman (o Bilbo!) e pelo rapper Mos Def (não foi uma escolha tão ruim quanto soa), foi aclamado por...ninguém que eu saiba. Mas não deixe a falta de aclamação te impedir de vê-lo. Os livros da saga do Guia mais popular do espaço não são exatamente perfeitos para uma adaptação cinematográfica. O universo que ele criou para os livros é excepcional e brutalmente criativo, mas muito da graça dos livros vem da narração divagadora de Adams, que se nos livros explica todos os pormenores da galáxia, arruinaria o ritmo de qualquer filme.

Apesar disso, considero que o filme fez um bom trabalho em adaptar a obra para o cinema e serve como uma excelente porta de entrada para o universo narrado nas páginas. Além disso, fizeram um ótimo Marvin. Nunca uma depressão de um robô supremamente inteligente foi tão bem representada quanto neste filme.

Então pegue sua toalha, assista o filme, divirta-se, compre o livro e mergulhe nesse universo maluco criado pelo grande Adams.

 Confira o filme clicando em "Leia o Restante". E sim, a resposta para sua pergunta é 42.