• Deadpool massacra

    por Lucas Cascelli Acesse

  • Johnny Vai à Guerra

    por Lucas Cascelli Acesse

  • A Estrela

    por Arthur C. Clarke Acesse

Deadpool Mata o Universo Marvel



Falar. Falar sem parar. Acredite, se essa fosse a única arma desse anti-herói, todos já estariam condenados à queda. Por quê? Porque sua boca é sua arma mais letal: seus discursos sagazes e nonsense fariam seus inimigos se renderem, ou cometerem suicídio, resultando em um morticínio tremendo. Ele é um mercenário e, além de tudo, tagarela. Pensando bem, ele não é um mercenário. Ele é “o” mercenário. Também conhecido como Merc with a Mouth. Ou simplesmente, Deadpool.

“E se...?”

Esse pensamento é perigoso, pois muitas ideias legais podem sair daí. O complemento dessa frase deu origem à história Deadpool Mata o Universo Marvel, seguindo a mesma linha do Justiceiro. É algo bem comum entre leitores de HQs, principalmente de super-heróis. “E se o Deadpool decidisse matar todos os heróis?” Era esse o seu desejo? Então ele será realizado.


A Estrela (Arthur C. Clarke, 1956)



Tanta coisa! Há tanta coisa que queremos compartilhar, e isso nos leva à criação de novas categorias. Aqui, agora e sempre, teremos um espaço para compartilhar tudo aquilo que, baseado no nosso julgamento (por favor, não nos julgue), te faz falta. Textos? Vídeos? Bem, o veículo não faz tanta diferença quando se trata de adquirir conhecimento, concorda? Todos são válidos. O importante é que você terá o material "na íntegra".

E para abrir essa nova categoria, por que não compartilhar um conto de ficção científica? No conto A Estrela, você embarcará em uma viagem ao espaço, acompanhado de um padre e mais algumas pessoas importantes para tal jornada. Eles saem em busca de respostas sobre um fenômeno raro chamado "supernova". E o que eles encontram? Bem, descubra com a leitura.

Mas quero lhe fazer uma pergunta: você estaria disposto a encontrar respostas que colocariam em xeque tudo aquilo em que um dia você acreditou?


Novo trailer de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada



Peter, você é o motivo de termos ótimas semanas, meses e anos de Tolkien!

Ao divulgar o trailer em sua página do Facebook, Peter conseguiu 3 mil "likes" em apenas 5 minutos. Nesse exato momento, esse número supera a marca de 40 mil. Sem dúvida, era o momento mais esperado dos últimos meses. E esse trailer é awesome!


Johnny Vai à Guerra (Dalton Trumbo, 1971)



O que passa por sua cabeça quando você ouve ou lê a palavra “guerra” em algum lugar? Possivelmente, algumas imagens de filmes hollywoodianos, com milhares de soldados indo para o campo de batalha. Ou nomes de algumas figuras historicamente marcantes. Você já deve ter visto tudo sobre as guerras passadas, e está cansado de lembrá-las. Mas nem tudo é lembrado. Muitas guerras são esquecidas. E essa guerra sobre a qual escrevo você ainda não viu. Essa é a guerra, meu amigo, é a guerra do Johnny.

Você acorda. Está tudo escuro, e por mais que você force seus olhos, eles não respondem. É como se eles não estivessem lá, pois você nada enxerga. O que fazer? Entrar em pânico? Não. O pânico não seria de grande ajuda. Você pode tentar ouvir alguma coisa, afinal de contas quando você é privado de sua visão, sua audição funciona melhor. Mas o silêncio é tão grande que chega a ser ensurdecedor. Não há nada para ouvir. O jeito é gritar e esperar uma resposta de alguém. “Tem alguém aí? Onde estou?” Você ouve sua voz, mas percebe que o som não vem de suas cordas vocais. A voz que você ouve é a voz dos seus pensamentos, e infelizmente ninguém mais pode ouvi-la. Você, então, continua respirando. Pelo menos isso você consegue fazer, pois sente seu peito subir e descer com o ar que entra e sai dos pulmões. Você inspira... Pelo nariz? Onde está o seu nariz? Já chega! Você precisa se levantar! É hora de mexer os braços e as pernas! E aí... Que diabo aconteceu?


Justiceiro Massacra o Universo Marvel



Sim, alguém tinha de ser o primeiro. Era a hora de acabar com toda a impunidade daqueles atrás das máscaras. Era a hora de lembrar dos que sempre são esquecidos e fazer justiça. Mas a vingança é justa? Será que o conceito de justiça varia de acordo com a situação? Sendo justo ou não, Frank Castle queria se vingar. E, meus amigos, foi um massacre, no melhor estilo do maior anti-herói dos quadrinhos: o Justiceiro.

"Sentimos muito, mas foi inevitável." Isso é o que Frank Castle ouve ao saber que sua família morreu durante um confronto entre super-humanos e alienígenas. Acaso, descaso... Seja como for, nada muda o fato de que uma tragédia aconteceu, e Castle sabe que nada seria feito a esse respeito. Afinal de contas, os heróis estavam defendendo a Terra de uma invasão, e não tiveram tempo de planejar a melhor estratégia, nem tiveram tempo de evacuar o local. E por isso, eles "sentem muito". Será que sentem mesmo? Sentindo ou não, em circunstâncias normais, o caso logo seria esquecido, e o único fato que seria lembrado é a salvação do planeta. Mas essa não é uma circunstância normal.


Tubarão (Peter Benchley, 1974)



E um dia, perguntaram a um homem do poder:
- O que você faria para salvar as pessoas de sua cidade?
- Eu arriscaria minha vida.
- E o que você faria para se salvar?
- Arriscaria a vida das pessoas de minha cidade.


Se você não encontra um motivo para ler a obra que inspirou o filme de 1975, eu lhe darei um: Steven Spielberg fez você ter medo do mar; Peter Benchley fará você ter medo do mar, de barcos, de tubarões...e de pessoas.

Sabe aquela frase que afirma haver um lobo em cada um de nós? Bem, na verdade, não é um lobo. É um tubarão-branco. E quando esse lobo tubarão-branco acorda, libertando instintos que fazem parte de nossa humanidade, há vida, há paixão, há horror...e morte.


The Walking Dead (Robert Kirkman, 2003 - atualmente)



Robert Kirkman, se há algum realizador no mundo capaz de deixar George Romero orgulhoso de seu legado, esse alguém é você. (som de palmas)

Para os que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer nenhum dos dois nomes citados acima, saibam que Romero é o responsável pela existência do subgênero Apocalipse Zumbi na indústria cultural. E Robert Kirkman, junto a Charlie Adlard, é o responsável pela publicação em quadrinhos que retoma com maestria a herança de Romero.

Então quer dizer que foi esse Romero que criou os zumbis? Não. Ele foi quem redefiniu o zumbi perante a sociedade, ou seja, a concepção de zumbi que chega até nós no século 21 é de responsabilidade do George. Mas como ele fez isso é assunto para outro momento, porque agora o assunto é Mr.Kirkman e The Walking Dead.


Trailer de Os Mercenários 2



O filme Os Mercenários 2 vai reunir novamente o que tem (ou que já teve) de melhor em matéria de protagonistas de ação na telinha dos cinemas!! A diferença é que este traz um ícone da geração passada , o imbatível, o incansável, o supremo, o CARA, CHUCK NORRIS rsrs. O filme provavelmente não terá os melhores dos roteiros, mas com certeza terá muito soco, chutes, tiros, explosões e clichês. Um filme que reúne em seu elenco Sylvester Stallone, Jason Statham, Chuck Norris, Jean Claude Van Damme, Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Dolph Lundgren, Randy Coulture, Mickey Rourke e Jet Li não se pode esperar algo diferente disso. É verdade que só bastaria CHUCK NORRIS para acabar com tudo e resolver todos os problemas, mas com isso o filme seria muito rápido (kkkkkkkk).

Agora falando sério, no filme o grande vilão será interpretado por Van Damme, um homem frio e egocêntrico, e terá uma morte de um dos protagonistas, só não posso falar qual será porque senão perde a graça né?! hehehe... Com isso Mr. Church ( Bruce Willis) terá que convocar um grupo de especialistas conhecidos como Os Mercenários!!



Para muitos esse filme pode ser considerado pipoca e que deixar de vê-lo não deixará uma lacuna cultural, mas você vai deixar de ver???!!!

Batman: Ano Um (Frank Miller, 1987)



Não é fácil. A jornada de um anti-herói nunca será fácil. Mas ele sabe disso. Afinal de contas, sua motivação não é de toda altruísta. Ou melhor, não é altruísta mesmo. Porém, ele quer fazer o bem. O que é necessário para se fazer o bem? Bem, em Gotham City, boa vontade não basta. É preciso ter os meios, é preciso ter as habilidades, é preciso ter os métodos, é preciso esperar...e ser o Batman.

Ano Um é sobre uma cidade putrefata, que precisa ser limpa da corrupção, da violência, das drogas e da prostituição. Do mal. Mas como limpar Gotham City se as pessoas que poderiam fazer tal façanha, são as mesmas que a danificam? É, meu caro... A situação é trágica.

Ano Um é sobre a volta do príncipe de Gotham, cerca de 12 anos após sua saída. E ao retornar à terra onde seus pais foram assassinados e enterrados, Bruce Wayne sabe que enfrentar seu inimigo será uma tarefa árdua. E para dificultar seu trabalho, ele é Bruce Wayne. Ele é o filho mais rico e mais conhecido de Gotham, e esse rótulo o impede de agir seguindo suas próprias regras, seguindo suas próprias leis.

Para enfrentar quem ele precisa enfrentar, é necessário se infiltrar, sem fazer alarde. Mas também é preciso deixar uma marca. Bruce Wayne então percebe que o ingrediente mais efetivo é o poder do medo. E como é lidar com o medo das pessoas? O primeiro passo é enfrentar e superar o seu próprio medo.

Certo, isso já foi superado. E agora? Bem, agora é fazer desse mesmo medo um símbolo temido pela escória. Mas, por que usar aquilo que ele sempre temeu contra o mal que paira na cidade? Porque é o medo que ele conhece, é o medo com o qual ele foi obrigado a aprender lidar. Ele o conhece como ninguém mais, e sabendo canalizá-lo, usando os as habilidades, os meios e os métodos que tem à sua disposição, ele se tornará o (anti-)herói que Gotham merece: o Batman.

Mas o Batman não trabalha sozinho. Ele tem ajuda. Afinal, também é Ano Um para Jim Gordon. E o recém-chegado tenente também percebe que nada é fácil em Gotham City. É a cidade que ele precisa proteger, mas também é a cidade que ele odeia, que o consome. É a cidade...onde seu filho irá nascer.

Ao ser transferido para a cidade, Gordon vive um constante conflito: manter sua integridade e honestidade, ao mesmo tempo que seus companheiros de trabalho o pressionam a ceder ao sistema. E isso ele não pode mudar. Seus companheiros são podres, e seu chefe, o Comissário Loeb, quer que ele faça parte desse time. Do contrário, as coisas não funcionarão. Mas ele não pode ceder, pois estaria afirmando que Gotham não tem salvação. Isso seria perder a batalha, e deixar de ser quem ele é: o Tenente Gordon


Isso é Ano Um. Um Batman ainda inexperiente, que bate, que apanha, que tem sede por fazer justiça (com as próprias mãos); e um Tenente Gordon, que luta para se manter firme. Quando esses dois caminhos se cruzam, temos um embate e uma parceria.

Ler Ano Um é ver como essa parceria surgiu. É saber quem é Frank Miller. É conhecer a história que deu origem à última trilogia do Batman nos cinemas.

Ler Ano Um é...você saberá dizer!

Sinopse
Em 1986, Frank Miller e David Mazzucchelli produziram esta revolucionária reinterpretação da origem do Batman – sobre quem ele é e como se tornou o que é.Escrito pouco após BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS, a distópica fábula de Miller sobre os últimos dias do Homem-Morcego, ANO UM abriu caminho para uma nova visão de um lendário personagem.Esta edição inclui a história na íntegra, uma introdução pelo escritor Frank Miller e um posfácio ilustrado pelo artista David Mazzucchelli. Inclui também mais de 40 páginas de estudos de personagem, páginas do roteiro original, esboços e fornece mais do que um vislumbre na criação desse clássico contemporâneo.


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Pacific Rim: aos poucos Del Toro mostra o que sabe fazer



"Quando monstros gigantes, conhecidos como Kaiju, decidem invadir a Terra, os seres humanos enviam grandes robôs, chamados de Jaegers, para combatê-los."


Eu sei. Você duvida que algo de sucesso está por vir. E é natural, pois por anos temos sido bombardeados com filmes com premissas semelhantes, no melhor(?) estilo Michael Bay: explosões para tudo quanto é lado!

Porém, contudo, todavia, temos 3 ingredientes que farão essa premissa tornar-se um experiência incomum:

1) Guilhermo
2) Del
3) Toro

Eu sei. Você ainda duvida que esse filme será um sucesso. Mas o que você não sabe, meu caro (ou minha cara), é que Del Toro sabe mexer com "essas coisas", sabe mexer com sua imaginação. Ele sabe mexer com aquilo que você, quando criança, imaginava, sonhava, temia... Ele capta tudo isso, transforma em imagem (em movimento), projeta em uma tela grande o bastante para fazer com que você se sinta desamparado, e... Acredite, você terá medo do escuro...



Ainda não foram reveladas imagens da legião dos Kaiju. Mas se você se pergunta "what the hell is a Kaiju?", volte no tempo um pouco, quando o Cinema em Casa do SBT ainda era legal (acho que faz muito tempo!). Lembra de um filme japonês, com um monstro-dinossauro enorme que chutava bundas prédios, e enfrentava uma borboleta protetora da humanidade? Aquele era o mais clássico dos Kaijus (esqueça o Godzilla de 1998; esse aqui era o legal!). Kaiju é um termo japonês para "animal incomum que pode te assustar", e o próprio Guilhermo já afirmou que essas criaturas marcaram sua infância. Nada mais louvável do que fazer uma homenagem a tais filmes.

E é claro que não podemos esquecer da outra referência encontrada nesse filme: Howard Phillips Lovecraft! Os contos de terror e fantasia do escritor norte-americano (falecido em 1937) sempre foram de grande relevância para a produção cinematográfica de Del Toro. A criatura marinha Cthulhu em muito se parece com os Kaiju, e eu me arrisco a afirmar que para o diretor, fazer referência à Lovecraft era questão de honra.

Em 2011, Guilhermo Del Toro começaria as filmagens de um projeto que, durante 15 anos, ficara na sala de criogenia dos cinemas: a adaptação do livro Nas Montanhas da Loucura, de H. P. Lovecraft. E parecia que finalmente o projeto seria realizado. Elenco que contava com Tom Cruise e Ron Pearlman; produção que contava com nada mais, nada menos que James Cameron. E... E... E... Não foi à frente. Motivo? Os estúdios alegaram que o filme, além de muito caro, teria uma história muito parecida com o plot de Prometheus, de Ridley Scott. Além disso, a censura elevada (17 anos) colocaria em risco o sucesso (=rentabilidade) do filme.

Certo. Prometheus foi lançado esse ano, e é realmente um excelente filme (se você não assistiu, shame on you!). Porém, o filme que Del Toro tanto queria produzir has gone into the void. Pena que, mais uma vez, não confiaram no projeto do diretor.



Apesar de ter ficado chateado, abatido, sem vontade de cantar uma bela canção, Guilhermo Del Toro abraçou o projeto de Pacific Rim, com o qual também estava muito empolgado. A história deu a ele liberdade de criação. Ele vai brincar com sua imaginação, meu caro. E isso vai te perturbar.

É com esse espírito que ele mostra sua capacidade de produzir um filme que, certamente, será de pura awesomeness! Pacific Rim tem estréia marcada para 10 de Maio de 2013. E, como o próprio Del Toro afirmou, "esse filme é um poema aos monstros gigantes." Dá para aguentar até lá?

Agora, analise aqui com a gente: Del toro sabe mexer com os medos das pessoas através da fantasia, e agora vai fazer um filme que aborda criaturas que marcaram sua infância? Bem... Assistir a esse filme sozinho está fora de cogitação...

Fonte: Slashfilm, Omelete

Cheers