• Deadpool massacra

    por Lucas Cascelli Acesse

  • Johnny Vai à Guerra

    por Lucas Cascelli Acesse

  • A Estrela

    por Arthur C. Clarke Acesse

Trailer de Pacific Rim



Enfim, depois de alguns meses de ansiedade intensa, sai o trailer do novo filme de Guilhermo Del Toro. Não vou enrolar no texto. Afinal, você veio aqui fazer o quê?


Pacific Rim: imagens conceituais e viral



Todos nós já sabemos que a mente de Guilhermo Del Toro é perturbada. Mas no dicionário do Lacuna Cultural, "mente perturbada" quer dizer "imaginação apoteótica, com nobre capacidade de encantar e atemorizar".

Quando fizemos aquela postagem sobre Pacific Rim, não tínhamos muito a fornecer além da sinopse oficial do filme e nossas expectativas. E como sabemos que os filmes de Del Toro afetam o psicológico fazendo uso do caráter imagético, é nosso dever mostrar o quê está por vir.


Jogando Slender



Tudo o que a gente faz pela primeira vez fica marcado. Algumas coisas deixam marcas físicas, outras deixam marcas emocionais, outras deixam as duas coisas. Nem sempre podemos compartilhar o que fazemos pela primeira vez, pois temos medo de sermos julgados por nossos amigos, nossos pais, a sociedade como um todo. Eu não tenho esse medo.

Acabo de fazer pela primeira vez e, (in)felizmente, eu tinha uma câmera comigo.Posso compartilhar, vou compartilhar, fui forçado a querer compartilhar. E aqui vou eu.


The Mindscape of Alan Moore (Documentário, 2003)



Eu cresci lendo quadrinhos, você cresceu lendo quadrinhos, nós crescemos lendo quadrinhos e Alan Moore também.


Planeta dos Macacos (Franklin J. Schaffner, 1968)



“- Se a vida fosse uma game boy, e os gêneros cinematográficos fossem pokemóns, eu teria um Sci-fi level 50. :)
- Isso foi só pra dizer que você gosta de ficção científica, cara?
- Foi.
- (suspiro).”

Gente... No domínio da sétima arte, quantas obras de ficção científica nós conhecemos que, surgidas na década de 1960, continuaram ganhando sequências, refilmagens, séries de Tv e prelúdios até os dias atuais?

Apenas duas me vêm à mente: Star Trek e Planeta dos Macacos, que, além do que já foi listado, deram origem à desenhos animados, HQs, jogos de videogame, action figures, artigos para festas de aniversário de criança, idiomas e paródias pornô. Franquias de sucesso? Fenômenos culturais? Arautos da Felicidade? Sim, sim e depende.

Devido ao fato das narrativas já adotarem o fantástico como premissa, muitas vezes situando os eventos em planetas distantes, universos paralelos e dimensões alternativas, a ficção científica acaba sendo um terreno perfeito para se discutir questões controversas, sem que a obra pareça controversa. No entanto, dizer que Planeta dos Macacos é um exemplar apenas de ficção científica, oculta suas tantas outras possibilidades enquanto uma obra que transita por vários gêneros. Portanto, que tal classificá-la como uma aventura sci-fi político-existencialista? Acho de bom grado.


Trailer de Carrie, A Estranha


Sim, eu fiquei com medo, e tenho coragem de assumir.


Justiceiro Batman: Cavaleiros Mortíferos



Essa imagem é sensacional, concorda? Não pelo fato de o Justiceiro ter acertado um soco no meio da testa do Batman, até porque a gente não sabe o que aconteceu depois. Digo, eu sei, pois eu já li. Então, o que torna essa imagem fantástica? Se você ainda não encontrou um motivo, é melhor parar por aqui. Ou melhor, continue lendo, mas só depois de se lembrar do que você já leu sobre Frank Castle e Bruce Wayne aqui com a gente.

Como assim? Você ainda não leu nada? Tudo bem, eu não entendo, mas é necessário que você leia. Clique aqui e aqui para se contextualizar e volte mais tarde, ok?

Agora que você já sabe quem são esses dois, tudo deve ficar mais claro. Mais escuro, melhor dizendo, pois tudo é sombrio quando se trata de Batman e Justiceiro. Eles são anti-heróis, são justiceiros e tem motivações no mínimo semelhantes. E depois de escrever sobre Batman: Ano Um e Justiceiro Massacra o Universo Marvel, tomei um gosto peculiar pelos dois. Mas esse texto que escrevo agora não estava em meus planos. Motivo? Simples: não sabia que isso seria possível, pois desconhecia esse encontro. Apesar de já ter pensado “como seria se eles se encontrassem?”, julgava que isso ficaria no Mundo das Ideias de Platão. Como disse, não sabia. Não sabia que eles já tinham se encontrado uma vez, e fiquei feliz ao descobrir isso por obra do acaso.

E agora eles estão ali, dividindo o mesmo quadrinho... Ou seria mais correto dizer que eles estão “disputando” o mesmo quadrinho? Vou deixar você mesmo tirar suas conclusões depois de ler Justiceiro Batman: Cavaleiros Mortíferos.


O Chamado Selvagem (Jack London, 1903)



Sua vida não deve ser muito difícil. Nesse exato momento você deve estar sentado em uma boa poltrona, ou deitado em sua cama confortável. Pode estar desfrutando dos benefícios do ócio que perdura, ou aproveitando os poucos minutos de um breve intervalo em sua vida laboriosa. Estando em sua casa, você tem conforto inigualável, e suas necessidades podem ser supridas facilmente. Está com fome? Fácil, só precisa se levantar, dirigir-se à cozinha e pegar algo para comer. E isso não exige esforço imensurável, concorda? Você está acostumado a viver assim, e talvez até goste de sua vida. Tem o que precisa ao alcance de suas mãos, tem a comodidade de um lar, e pode se proteger do frio, se precisar.

Mas o que seria de você se esse cenário mudasse? Você estaria pronto para lutar por sua sobrevivência em um ambiente inóspito? Aceitaria o fato de ter de mudar todos os seus hábitos para se adaptar de acordo com suas necessidades, e não suas vontades? Talvez sim, talvez não... Você quer passar por esse teste? Não sei quanto a você, mas Buck não queria. Ele queria prolongar sua vida tranquila, de soberania e comodidade, sem ter de passar por testes impetuosos de sobrevivência. Mas sua situação muda quando Buck ouve um chamado. Pensando bem, não foi um chamado. Foi um apelo. E esse apelo não veio de um lugar comum. Esse apelo veio da selva.


Plantão - Oscar, The Walking Dead, Prometheus e muito mais



"Fuck you, thunder!"


Sim, nós sabemos. Sabemos que você está cansado(a) de tanto perambular pela internet e não encontrar nada de importante, ou algo que, pelo menos, mereça uma breve visita. Mas por que se dar ao trabalho de procurar, se nós do Lacuna Cultural podemos fazer isso para você? E você nem precisa dizer que nós somos legais.

Ou melhor, diga!

A partir de agora, ficaremos de plantão, e levaremos até você as notícias mais relevantes (=aquelas que nós gostamos mais), para que você possa saber de tudo que acontece quando você está lendo quadrinhos, ou um bom livro, assistindo a um filme, ou lendo nossos textos. Então, meu caro leitor, fique de olho nessa nova categoria.

Sem mais delongas. Vamos ver o que temos para hoje:


O Guia do Mochileiro das Galáxias (Filme - 2005)



NÃO ENTRE EM PÂNICO

No Na Íntegra de hoje, iremos aproveitar a boa vontade de um usuário do YouTube e disponibilizar a você, meu querido leitor, o filme completo O Guia do Mochileiro das Galáxias para você assistir em sua poltrona, sem nem precisar sair do Lacuna. Que maravilha, hein?

 O filme é a adaptação do primeiro livro da saga espacial louca criada por Douglas Adams e lançada em 1979. O sucesso foi tanto que ele que acabou escrevendo mais 4 livros para encerrar a cada vez mais erroneamente nomeada trilogia de Arthur Dent. O guia dos mochileiros acabou se tornando uma grande marca, dando origem aos mais variados produtos, de toalhas até um outro livro criado já depois da morte de Adams em 2001, e claro, também um filme.

O filme lançado em 2005 e protagonizado por Martin Freeman (o Bilbo!) e pelo rapper Mos Def (não foi uma escolha tão ruim quanto soa), foi aclamado por...ninguém que eu saiba. Mas não deixe a falta de aclamação te impedir de vê-lo. Os livros da saga do Guia mais popular do espaço não são exatamente perfeitos para uma adaptação cinematográfica. O universo que ele criou para os livros é excepcional e brutalmente criativo, mas muito da graça dos livros vem da narração divagadora de Adams, que se nos livros explica todos os pormenores da galáxia, arruinaria o ritmo de qualquer filme.

Apesar disso, considero que o filme fez um bom trabalho em adaptar a obra para o cinema e serve como uma excelente porta de entrada para o universo narrado nas páginas. Além disso, fizeram um ótimo Marvin. Nunca uma depressão de um robô supremamente inteligente foi tão bem representada quanto neste filme.

Então pegue sua toalha, assista o filme, divirta-se, compre o livro e mergulhe nesse universo maluco criado pelo grande Adams.

 Confira o filme clicando em "Leia o Restante". E sim, a resposta para sua pergunta é 42.


Deadpool Mata o Universo Marvel



Falar. Falar sem parar. Acredite, se essa fosse a única arma desse anti-herói, todos já estariam condenados à queda. Por quê? Porque sua boca é sua arma mais letal: seus discursos sagazes e nonsense fariam seus inimigos se renderem, ou cometerem suicídio, resultando em um morticínio tremendo. Ele é um mercenário e, além de tudo, tagarela. Pensando bem, ele não é um mercenário. Ele é “o” mercenário. Também conhecido como Merc with a Mouth. Ou simplesmente, Deadpool.

“E se...?”

Esse pensamento é perigoso, pois muitas ideias legais podem sair daí. O complemento dessa frase deu origem à história Deadpool Mata o Universo Marvel, seguindo a mesma linha do Justiceiro. É algo bem comum entre leitores de HQs, principalmente de super-heróis. “E se o Deadpool decidisse matar todos os heróis?” Era esse o seu desejo? Então ele será realizado.


A Estrela (Arthur C. Clarke, 1956)



Tanta coisa! Há tanta coisa que queremos compartilhar, e isso nos leva à criação de novas categorias. Aqui, agora e sempre, teremos um espaço para compartilhar tudo aquilo que, baseado no nosso julgamento (por favor, não nos julgue), te faz falta. Textos? Vídeos? Bem, o veículo não faz tanta diferença quando se trata de adquirir conhecimento, concorda? Todos são válidos. O importante é que você terá o material "na íntegra".

E para abrir essa nova categoria, por que não compartilhar um conto de ficção científica? No conto A Estrela, você embarcará em uma viagem ao espaço, acompanhado de um padre e mais algumas pessoas importantes para tal jornada. Eles saem em busca de respostas sobre um fenômeno raro chamado "supernova". E o que eles encontram? Bem, descubra com a leitura.

Mas quero lhe fazer uma pergunta: você estaria disposto a encontrar respostas que colocariam em xeque tudo aquilo em que um dia você acreditou?


Novo trailer de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada



Peter, você é o motivo de termos ótimas semanas, meses e anos de Tolkien!

Ao divulgar o trailer em sua página do Facebook, Peter conseguiu 3 mil "likes" em apenas 5 minutos. Nesse exato momento, esse número supera a marca de 40 mil. Sem dúvida, era o momento mais esperado dos últimos meses. E esse trailer é awesome!


Johnny Vai à Guerra (Dalton Trumbo, 1971)



O que passa por sua cabeça quando você ouve ou lê a palavra “guerra” em algum lugar? Possivelmente, algumas imagens de filmes hollywoodianos, com milhares de soldados indo para o campo de batalha. Ou nomes de algumas figuras historicamente marcantes. Você já deve ter visto tudo sobre as guerras passadas, e está cansado de lembrá-las. Mas nem tudo é lembrado. Muitas guerras são esquecidas. E essa guerra sobre a qual escrevo você ainda não viu. Essa é a guerra, meu amigo, é a guerra do Johnny.

Você acorda. Está tudo escuro, e por mais que você force seus olhos, eles não respondem. É como se eles não estivessem lá, pois você nada enxerga. O que fazer? Entrar em pânico? Não. O pânico não seria de grande ajuda. Você pode tentar ouvir alguma coisa, afinal de contas quando você é privado de sua visão, sua audição funciona melhor. Mas o silêncio é tão grande que chega a ser ensurdecedor. Não há nada para ouvir. O jeito é gritar e esperar uma resposta de alguém. “Tem alguém aí? Onde estou?” Você ouve sua voz, mas percebe que o som não vem de suas cordas vocais. A voz que você ouve é a voz dos seus pensamentos, e infelizmente ninguém mais pode ouvi-la. Você, então, continua respirando. Pelo menos isso você consegue fazer, pois sente seu peito subir e descer com o ar que entra e sai dos pulmões. Você inspira... Pelo nariz? Onde está o seu nariz? Já chega! Você precisa se levantar! É hora de mexer os braços e as pernas! E aí... Que diabo aconteceu?


Justiceiro Massacra o Universo Marvel



Sim, alguém tinha de ser o primeiro. Era a hora de acabar com toda a impunidade daqueles atrás das máscaras. Era a hora de lembrar dos que sempre são esquecidos e fazer justiça. Mas a vingança é justa? Será que o conceito de justiça varia de acordo com a situação? Sendo justo ou não, Frank Castle queria se vingar. E, meus amigos, foi um massacre, no melhor estilo do maior anti-herói dos quadrinhos: o Justiceiro.

"Sentimos muito, mas foi inevitável." Isso é o que Frank Castle ouve ao saber que sua família morreu durante um confronto entre super-humanos e alienígenas. Acaso, descaso... Seja como for, nada muda o fato de que uma tragédia aconteceu, e Castle sabe que nada seria feito a esse respeito. Afinal de contas, os heróis estavam defendendo a Terra de uma invasão, e não tiveram tempo de planejar a melhor estratégia, nem tiveram tempo de evacuar o local. E por isso, eles "sentem muito". Será que sentem mesmo? Sentindo ou não, em circunstâncias normais, o caso logo seria esquecido, e o único fato que seria lembrado é a salvação do planeta. Mas essa não é uma circunstância normal.


Tubarão (Peter Benchley, 1974)



E um dia, perguntaram a um homem do poder:
- O que você faria para salvar as pessoas de sua cidade?
- Eu arriscaria minha vida.
- E o que você faria para se salvar?
- Arriscaria a vida das pessoas de minha cidade.


Se você não encontra um motivo para ler a obra que inspirou o filme de 1975, eu lhe darei um: Steven Spielberg fez você ter medo do mar; Peter Benchley fará você ter medo do mar, de barcos, de tubarões...e de pessoas.

Sabe aquela frase que afirma haver um lobo em cada um de nós? Bem, na verdade, não é um lobo. É um tubarão-branco. E quando esse lobo tubarão-branco acorda, libertando instintos que fazem parte de nossa humanidade, há vida, há paixão, há horror...e morte.


The Walking Dead (Robert Kirkman, 2003 - atualmente)



Robert Kirkman, se há algum realizador no mundo capaz de deixar George Romero orgulhoso de seu legado, esse alguém é você. (som de palmas)

Para os que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer nenhum dos dois nomes citados acima, saibam que Romero é o responsável pela existência do subgênero Apocalipse Zumbi na indústria cultural. E Robert Kirkman, junto a Charlie Adlard, é o responsável pela publicação em quadrinhos que retoma com maestria a herança de Romero.

Então quer dizer que foi esse Romero que criou os zumbis? Não. Ele foi quem redefiniu o zumbi perante a sociedade, ou seja, a concepção de zumbi que chega até nós no século 21 é de responsabilidade do George. Mas como ele fez isso é assunto para outro momento, porque agora o assunto é Mr.Kirkman e The Walking Dead.


Trailer de Os Mercenários 2



O filme Os Mercenários 2 vai reunir novamente o que tem (ou que já teve) de melhor em matéria de protagonistas de ação na telinha dos cinemas!! A diferença é que este traz um ícone da geração passada , o imbatível, o incansável, o supremo, o CARA, CHUCK NORRIS rsrs. O filme provavelmente não terá os melhores dos roteiros, mas com certeza terá muito soco, chutes, tiros, explosões e clichês. Um filme que reúne em seu elenco Sylvester Stallone, Jason Statham, Chuck Norris, Jean Claude Van Damme, Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Dolph Lundgren, Randy Coulture, Mickey Rourke e Jet Li não se pode esperar algo diferente disso. É verdade que só bastaria CHUCK NORRIS para acabar com tudo e resolver todos os problemas, mas com isso o filme seria muito rápido (kkkkkkkk).

Agora falando sério, no filme o grande vilão será interpretado por Van Damme, um homem frio e egocêntrico, e terá uma morte de um dos protagonistas, só não posso falar qual será porque senão perde a graça né?! hehehe... Com isso Mr. Church ( Bruce Willis) terá que convocar um grupo de especialistas conhecidos como Os Mercenários!!



Para muitos esse filme pode ser considerado pipoca e que deixar de vê-lo não deixará uma lacuna cultural, mas você vai deixar de ver???!!!

Batman: Ano Um (Frank Miller, 1987)



Não é fácil. A jornada de um anti-herói nunca será fácil. Mas ele sabe disso. Afinal de contas, sua motivação não é de toda altruísta. Ou melhor, não é altruísta mesmo. Porém, ele quer fazer o bem. O que é necessário para se fazer o bem? Bem, em Gotham City, boa vontade não basta. É preciso ter os meios, é preciso ter as habilidades, é preciso ter os métodos, é preciso esperar...e ser o Batman.

Ano Um é sobre uma cidade putrefata, que precisa ser limpa da corrupção, da violência, das drogas e da prostituição. Do mal. Mas como limpar Gotham City se as pessoas que poderiam fazer tal façanha, são as mesmas que a danificam? É, meu caro... A situação é trágica.

Ano Um é sobre a volta do príncipe de Gotham, cerca de 12 anos após sua saída. E ao retornar à terra onde seus pais foram assassinados e enterrados, Bruce Wayne sabe que enfrentar seu inimigo será uma tarefa árdua. E para dificultar seu trabalho, ele é Bruce Wayne. Ele é o filho mais rico e mais conhecido de Gotham, e esse rótulo o impede de agir seguindo suas próprias regras, seguindo suas próprias leis.

Para enfrentar quem ele precisa enfrentar, é necessário se infiltrar, sem fazer alarde. Mas também é preciso deixar uma marca. Bruce Wayne então percebe que o ingrediente mais efetivo é o poder do medo. E como é lidar com o medo das pessoas? O primeiro passo é enfrentar e superar o seu próprio medo.

Certo, isso já foi superado. E agora? Bem, agora é fazer desse mesmo medo um símbolo temido pela escória. Mas, por que usar aquilo que ele sempre temeu contra o mal que paira na cidade? Porque é o medo que ele conhece, é o medo com o qual ele foi obrigado a aprender lidar. Ele o conhece como ninguém mais, e sabendo canalizá-lo, usando os as habilidades, os meios e os métodos que tem à sua disposição, ele se tornará o (anti-)herói que Gotham merece: o Batman.

Mas o Batman não trabalha sozinho. Ele tem ajuda. Afinal, também é Ano Um para Jim Gordon. E o recém-chegado tenente também percebe que nada é fácil em Gotham City. É a cidade que ele precisa proteger, mas também é a cidade que ele odeia, que o consome. É a cidade...onde seu filho irá nascer.

Ao ser transferido para a cidade, Gordon vive um constante conflito: manter sua integridade e honestidade, ao mesmo tempo que seus companheiros de trabalho o pressionam a ceder ao sistema. E isso ele não pode mudar. Seus companheiros são podres, e seu chefe, o Comissário Loeb, quer que ele faça parte desse time. Do contrário, as coisas não funcionarão. Mas ele não pode ceder, pois estaria afirmando que Gotham não tem salvação. Isso seria perder a batalha, e deixar de ser quem ele é: o Tenente Gordon


Isso é Ano Um. Um Batman ainda inexperiente, que bate, que apanha, que tem sede por fazer justiça (com as próprias mãos); e um Tenente Gordon, que luta para se manter firme. Quando esses dois caminhos se cruzam, temos um embate e uma parceria.

Ler Ano Um é ver como essa parceria surgiu. É saber quem é Frank Miller. É conhecer a história que deu origem à última trilogia do Batman nos cinemas.

Ler Ano Um é...você saberá dizer!

Sinopse
Em 1986, Frank Miller e David Mazzucchelli produziram esta revolucionária reinterpretação da origem do Batman – sobre quem ele é e como se tornou o que é.Escrito pouco após BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS, a distópica fábula de Miller sobre os últimos dias do Homem-Morcego, ANO UM abriu caminho para uma nova visão de um lendário personagem.Esta edição inclui a história na íntegra, uma introdução pelo escritor Frank Miller e um posfácio ilustrado pelo artista David Mazzucchelli. Inclui também mais de 40 páginas de estudos de personagem, páginas do roteiro original, esboços e fornece mais do que um vislumbre na criação desse clássico contemporâneo.


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Cheers

Pacific Rim: aos poucos Del Toro mostra o que sabe fazer



"Quando monstros gigantes, conhecidos como Kaiju, decidem invadir a Terra, os seres humanos enviam grandes robôs, chamados de Jaegers, para combatê-los."


Eu sei. Você duvida que algo de sucesso está por vir. E é natural, pois por anos temos sido bombardeados com filmes com premissas semelhantes, no melhor(?) estilo Michael Bay: explosões para tudo quanto é lado!

Porém, contudo, todavia, temos 3 ingredientes que farão essa premissa tornar-se um experiência incomum:

1) Guilhermo
2) Del
3) Toro

Eu sei. Você ainda duvida que esse filme será um sucesso. Mas o que você não sabe, meu caro (ou minha cara), é que Del Toro sabe mexer com "essas coisas", sabe mexer com sua imaginação. Ele sabe mexer com aquilo que você, quando criança, imaginava, sonhava, temia... Ele capta tudo isso, transforma em imagem (em movimento), projeta em uma tela grande o bastante para fazer com que você se sinta desamparado, e... Acredite, você terá medo do escuro...



Ainda não foram reveladas imagens da legião dos Kaiju. Mas se você se pergunta "what the hell is a Kaiju?", volte no tempo um pouco, quando o Cinema em Casa do SBT ainda era legal (acho que faz muito tempo!). Lembra de um filme japonês, com um monstro-dinossauro enorme que chutava bundas prédios, e enfrentava uma borboleta protetora da humanidade? Aquele era o mais clássico dos Kaijus (esqueça o Godzilla de 1998; esse aqui era o legal!). Kaiju é um termo japonês para "animal incomum que pode te assustar", e o próprio Guilhermo já afirmou que essas criaturas marcaram sua infância. Nada mais louvável do que fazer uma homenagem a tais filmes.

E é claro que não podemos esquecer da outra referência encontrada nesse filme: Howard Phillips Lovecraft! Os contos de terror e fantasia do escritor norte-americano (falecido em 1937) sempre foram de grande relevância para a produção cinematográfica de Del Toro. A criatura marinha Cthulhu em muito se parece com os Kaiju, e eu me arrisco a afirmar que para o diretor, fazer referência à Lovecraft era questão de honra.

Em 2011, Guilhermo Del Toro começaria as filmagens de um projeto que, durante 15 anos, ficara na sala de criogenia dos cinemas: a adaptação do livro Nas Montanhas da Loucura, de H. P. Lovecraft. E parecia que finalmente o projeto seria realizado. Elenco que contava com Tom Cruise e Ron Pearlman; produção que contava com nada mais, nada menos que James Cameron. E... E... E... Não foi à frente. Motivo? Os estúdios alegaram que o filme, além de muito caro, teria uma história muito parecida com o plot de Prometheus, de Ridley Scott. Além disso, a censura elevada (17 anos) colocaria em risco o sucesso (=rentabilidade) do filme.

Certo. Prometheus foi lançado esse ano, e é realmente um excelente filme (se você não assistiu, shame on you!). Porém, o filme que Del Toro tanto queria produzir has gone into the void. Pena que, mais uma vez, não confiaram no projeto do diretor.



Apesar de ter ficado chateado, abatido, sem vontade de cantar uma bela canção, Guilhermo Del Toro abraçou o projeto de Pacific Rim, com o qual também estava muito empolgado. A história deu a ele liberdade de criação. Ele vai brincar com sua imaginação, meu caro. E isso vai te perturbar.

É com esse espírito que ele mostra sua capacidade de produzir um filme que, certamente, será de pura awesomeness! Pacific Rim tem estréia marcada para 10 de Maio de 2013. E, como o próprio Del Toro afirmou, "esse filme é um poema aos monstros gigantes." Dá para aguentar até lá?

Agora, analise aqui com a gente: Del toro sabe mexer com os medos das pessoas através da fantasia, e agora vai fazer um filme que aborda criaturas que marcaram sua infância? Bem... Assistir a esse filme sozinho está fora de cogitação...

Fonte: Slashfilm, Omelete

Cheers

A Mosca (David Cronenberg, 1986)



“ - What am I working on? I’m working on something that will change the world."


Você é promissor, sua família lhe ama, sua namorada(o) gosta mesmo de você e até seu cachorro lhe adora. Você é um fracasso, uma tragédia existencial que arrastou todos aqueles que lhe amavam à um vórtice autodestrutivo de desgraça e paranóia, até seu cachorro.

O que filme do Cronenberg une estes dois estados, o apogeu e a decadência. E o diretor canadense faz isso de forma magistral, presenteando o público com belas(?) imagens da metamorfose de um homem, num homem-mosca. Imagens que certamente ficarão impressas na memória não só dos entusiastas desse filme, como na dos que compreensivelmente desenvolveram uma ojeriza à Mosca. Isso graças ao trabalho fantástico desenvolvido pela equipe de maquiagem e direção artística do filme, que nos agracia com fluidos corporais, macacos babuínos virados ao avesso, bebês-larva(!) e afins.

Têm-se, então, um espetáculo anunciado para os apreciadores dos Filmes B.
Contudo, é como dizem por aí: “Nem só de Gore viverá o homem”. Você, seu doente, pode discordar disso, ok... tudo bem. É, tudo bem mesmo, sério.

“ - I think it turned the baboon inside out.”
Temos, então, um cientista, uma jornalista e o editor de uma revista científica, o triângulo amoroso sobre o qual o filme está apoiado. O cientista está desenvolvendo a tecnologia do teletransporte, a jornalista quer tirar disso uma boa matéria, e o editor... a jornalista dera um pé na bunda dele. Vejam, meus caros, isso é o plot de um drama romântico. Não seria esse o gênero ao qual este filme pertence? Não seriam a ficção científica e o horror, gêneros em que o Cronenberg se refugia, para trazer à tona sua sensibilidade enquanto alguém atento às angústias que permeiam as relações pessoais? Reflita.

Através de um roteiro gregamente trágico, o mestre opta por não desenvolver isoladamente os vértices desse triângulo, mas é no desenvolvimento do relacionamento em si que se vê incrustado o desenvolvimento do próprio cientista, que é no que o filme consiste no fim das contas. Mas o que representa a mosca que entra no telepod? Antes de tentarmos responder a essa pergunta, questionemo-nos sobre o que é o cientista.

Arrisco responder que o cientista é o indivíduo promissor, talvez aquele moço da primeira oração do texto, o que diz estar trabalhando em algo que vai mudar o mundo. Ele é o homem que acredita no próprio potencial, conhece-o, além do mais. Ele sabe que pode ir mais longe, que pode saber mais, oferecer mais, ser melhor. Apesar de que já está tudo muito bem ajeitado em sua vida, desde que ele obteve êxito em teletransportar objetos. Ou seja, ele poderia patentear esse negócio, se tornando o cara que tornou possível o que só pertencia aos universos da literatura, cinema e HQs. Havia também alguém que se importava com ele, trata-se de um belo romance com a Geena Davis. Mas, como já foi sugerido, conto sobre um homem com certa ambição aqui.

“- Bzzzz.”
Acontece que a Geena Davis ainda trabalha lá para o ex-namorado dela e etc, enfim... tem que ficar o tempo todo lá e cá. Dá um pulo no laboratório, outro no escritório do editor. Esse vai lá, vem cá, deixa nosso amigo Jeff Goldblum cientista, meio encucado. Mas nós sabemos, senhores, que não está rolando nenhum tipo de relação entre a jornalista e seu ex-namorado/editor-chefe, que não seja puramente profissional.

Aí que entra a mosca, e ela entra num momento em que o cientista está desatento, embriagado. Ela chega como chegam os ciúmes, despercebidamente. Mas está tudo sobre controle, é só uma mosca, é só um pouco de rancor, é só um pouco de ciúmes, é só um tapa, é só uma transa, é só uma mentira, e está tudo sobre controle. ;)

“ - I’m not Seth Brundle anymore.”
Agora é com vocês, amiguinhos. O que acontece quando a gente busca uma coisa, mas a busca da maneira errada? Querendo queimar etapas, querendo tudo de uma só vez. O que acontece quando alimentamos, mesmo sem ter noção disso, a ansiedade, ou o rancor, ou a noção de que podemos fazer tudo, de que não há limites? Há limites. E chega um momento em que o cientista se dá conta disso. Olha para si mesmo, vê o quanto está influenciando negativamente as pessoas ao seu redor e o quanto está machucando quem mais se importa com ele. A dor de sua companheira, é a mesma dor que sente alguém que te ama, quando você começa a fazer besteira com sua própria vida. Seria isso o que vemos em tela?

“ - I’m an insect who dreamt he was a man, and he loved it. But now the dream is over, and the insect is awake.”


Sobre as perguntas que foram surgindo ao longo do texto, não cabe ao filme respondê-las, mas suscitá-las. Aliás, o mestre não pretende esclarecer coisa alguma através de sua obra. O que ele realiza aqui, e o realiza com destreza, é denunciar este imbróglio psicológico. Parece um filme, mas é um aviso. Parece feio, mas é um conselho. É chamar à atenção para que não nos tornemos monstros, para que nos preservemos, e nos preservando, protejamos àqueles que se importam conosco. Pode parecer bobagem, mas não é.

“Tentamos ser mais do que somos por natureza, e matamos qualquer coisa em nós, e nos tornamos muito menos do que éramos.”

Contraponto - Aldous Huxley

Sinopse
O ator Jeff Goldblum interpreta um cientista que acidentalmente se funde a uma mosca doméstica ao conduzir uma experiência de teletransporte. Uma jornalista (Geena Davis), que se apaixonou por ele ao fazer uma reportagem sobre suas descobertas científicas, acaba se envolvendo com uma horrenda criatura cuja aparência de inseto gradualmente passa a ser predominante.


Batman: herói voltará às telonas após filme da Liga da Justiça




Se você ainda não assistiu Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, então turn around and walk away. Mas se você se emocionou com o último filme da trilogia, chegou à conclusão de que os anos de 2005, 2008 e 2012 foram de pura awesomeness, e agora se pergunta "o que vem por aí?"...então temos notícias!

Segundo o site Batman On Film, DC Comics e Warner Bros planejam trazer a série do Morcegoman de volta aos cinemas, mas não antes do filme da Liga da Justiça, que está em estágio inicial de produção. Dessa forma, a nova versão cinematográfica do herói será apresentada no filme da LJ (provavelmente em 2015), e depois continuaria em sua saga solo. Como isso se manifestará?

Obviamente, o novo filme do Batman não trabalhará a origem do herói, distanciando-se do que vimos em Batman Begins. E, sinceramente, qual seria o motivo para trabalhar a construção do personagem, sendo que o mesmo já teria sido apresentado? Além do mais, outra origem do personagem poderia gerar insatisfação por parte dos fãs. Acho que nós já somos espertos o suficiente para entender que o Batman é o Batman e ponto final. O que nos interessa é o símbolo, a lenda e o que ela representa.

Agora, depois de ver o trabalho impecável que Christopher Nolan realizou no cinema, uma dúvida paira no ar: como o novo diretor abordará o herói?



O sucesso de proporções épicas da trilogia mais recente deve amedrontar futuros diretores. Seria seguro se aventurar em um universo que não seja o realismo de Nolan? Sendo seguro ou não, é o que deve ser feito. Christopher Nolan não fez os filmes do jeito que fez querendo mostrar ao mundo como se faz um filme de super-herói (apesar de esse ter sido o efeito!). Mas mostrou uma abordagem inovadora para tal universo. Espero que os próximos diretores não tentem imitar o que foi criado pelo londrino, assim como ele não copiou Tim Burtom ou Joel Schumacher.

Devaneios (ou não) a parte, é fato que Batman continuará nas telonas. How awesome is that? Os fãs sempre terão a oportunidade de ver como o herói pode ser apresentado: diferentes perspectivas, arcos variados, diversão garantida!

E a gente vai escrevendo, especulando e discutindo. Afinal de contas, o que nos resta?

Fonte: Slashfilm, Batman On Film

Cheers

O Hobbit: Uma jornada inesperada. O filme mais esperado!



Dezembro. 14 de Dezembro de 2012. Data na qual a humanidade estará de volta à Terra Média. E nada mais confortante do que saber que o universo que Tolkien criou, voltará às telonas com a mesma maestria e awesomeness daquele primeiro filme, lançado em 2001. E você, meu caro, faça o favor de estar lá!

Lembro como se fosse hoje de uma entrevista concedida por Guilhermo del Toro (2 ou 3 anos atrás), na qual ele afirmava estar esperando o sinal verde da MGM para começar as filmagens. Quando soube que O Hobbit estaria nas mãos de Peter Jackson e Del Toro, tinha acabado de assistir o espetacular O Labirinto do Fauno. E só pensei em uma coisa: "algo épico está por vir!"

Como não esperar algo de alto nível? De um lado, aquele que, literalmente, consagrou a Terra Média no cinema; e do mesmo lado, um diretor que sabe levar a fantasia a um nível ainda peculiar! Aí... Aí veio a notícia...

Guilhermino estava fora da produção. Raiva! Insegurança! Foi o que senti naquele dia. Isso porque tinha virado fã do diretor, e não conseguia conceber a idéia de que O Hobbit seria produzido sem ele. Mas resolvi dar "meu voto de confiança" a Peter J. (eu sei, eu deveria ser apedrejado por não ter feito isso desde o início). E vi que, ingênuamente, esqueci que Peter Jackson era Peter Jackson...

Saíram informações sobre o elenco, rumores sobre quem possivelmente estaria de volta (Passolargo? Légolas?), e as primeiras imagens. Que imagens!


Aqueles que leram a obra, sabem como isso era positivamente perturbador. E o diretor ainda nos fez o favor de dedicar uma boa parte de seu tempo gravando vídeos nos bastidores, dando detalhes e aperitivos do que estava por vir.

Aí... Aí veio o trailer...



Perfeição! Não há nada que descreva esse trailer com tanta precisão. Galadriel, Gandalf, os anões, e a música. Quando Thorin Oakenshield deu o tom, e os outros anões fizeram o mesmo, lágrimas desceram. E acredito que muitos concordam que nenhum outro trailer é necessário. Esse trailer já mostrou tudo o que deveria mostrar, na minha opinião.

Não havia dúvidas de que O Hobbit seria uma grande produção, fazendo jus ao legado que Peter Jackson estabelecera com a trilogia O Senhor dos Anéis.

Aí... Aí veio aquela exibição em 48 quadros por segundo.


Bem, acho que todos lembram da fala do Arquiteto no diálogo final de Matrix: Reloaded:

- A mente humana não está preparada para aceitar a perfeição.

O que Peter Jackson mostrou estava tão além de nossa realidade que assustou os críticos de plantão. A frase "onde está o cinema nisso aí?" foi dita várias vezes. Pelo visto, era algo praticamente inconcebível... Pobres mortais! Pois espero ter a oportunidade de ver essa obra de arte em alta qualidade (se você não se acha capaz de conceber tal qualidade diante de seus olhos, limpe o cabeçote do seu VHS e boa sorte!).

Agora com a notícia de que teremos novamente uma trilogia, sei que ansiedade não vai faltar nos próximos 2 anos e meio. O Hobbit fechará o ano de 2012 com chave de ouro, fazendo barba, cabelo e bigode. Para um ano que no qual tivemos Os Vingadores, O Espetacular Homem-Aranha e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge ("Why so epic??)...bem...acho que os filmes falam por sí.

Enquanto 14 de Dezembro não chega, o que nos resta é acompanhar Thorin:

"Far over, the misty mountains cold..."

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Cheers

Trailer Final de The Master



Meu deus, devo checar meu relógio! Caramba, já é praticamente setembro. O ano começa a entrar em sua reta final. Hulk já esmagou, Homem-Aranha já pulou e Batman já...não posso dizer. Ainda é spoiler! Mas como eu ia dizendo, 2012 já está em sua reta de chegada e se antes fomos bombardeados por blockbusters alucinados agora é a vez de (supostamente) entrarmos na fase cabeça do ano. Sim, estamos chegando na época das premiações.

Os filmes oscarizaveis que estavam escondidos começam a mostrar sua presença. Uma imagenzinha aqui, outra acolá e eles daqui a pouco serão tudo que ouviremos falar. Entre os filmes desse naipe, o que já está com o marketing mais avançado (e com a data de estreia mais próxima) é The Master, novo filme de Paul Thomas Anderson (não, felizmente não é o diretor da série Resident Evil...e sim, infelizmente para ele, ele não tá pegando a Mila Jovovich). Eu poderia deixar o cinismo rolar solto por mais algumas linhas mas, o centro desta postagem é o trailer descrito no título então...veja-o abaixo:



O longa conta a história da fundação de A Causa, uma organização religiosa criada por Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman) nos anos 1950, depois que ele testemunha o horror na Segunda Guerra Mundial. A trama enfoca principalmente Freddie Sutton (Joaquin Phoenix), ex-alcoólatra que se torna aprendiz de Lancaster Dodd, mas começa a questioná-lo quando o culto ganha proporções de fervor cego. O filme já surgiu com polêmica envolvida pois muitos veem a sua história como uma alegoria a Cientologia. O fato do filme ter sido previamente exibido a Tom Cruise, o porta-voz levemente psicótico da Cientologia, também não serviu para desanuviar essa história.

Elenco excelente, diretor consagrado, cinematografia épica. Ingredientes clássicos para se ganhar um Oscar. E para por a cereja no bolo, ainda parece ser bom! Está dada a largada.

The Master estreia em terreno yankee em 14 de setembro. Aqui? Bem, uma hora há de chegar...

A Torre Negra: alguém quer ver Roland distribuindo chumbo!





Talvez a espera seja mais curta do que eu imaginava. Aparentemente, a Media Rights Capital deseja levar o projeto à frente e estaria disposta a financiar a produção. E mesmo não conhecendo muito bem a MRC, creio que agora o filme possa acontecer.

Não estou aqui para discutir o budget da produção, e muito menos qualidade do roteiro. Minha revolta era pelo fato de grandes estúdios estarem passando a bola para frente, por não acreditarem no sucesso do projeto. Claro que muito disso é resultado de adaptações medíocres de algumas obras de Stephen King. Mas, pera lá, gente. Será que é preciso mencionar o filme O Iluminado?

E se o problema era falta de coragem para aplicar tanto dinheiro na produção, talvez isso seja resolvido com o envolvimento da MRC. A empresa atualmente tem contrato com David Fincher (um dos diretores mais ambiciosos que já vi!) e está financiando Elysium, segundo filme de Neil Blomkamp. Vejam, Elysium é o segundo filme do cara! O primeiro foi o fantástico Distrito 9.

O que isso quer dizer? A empresa está disposta a apostar em novas produções. E tudo indica que a idéia de termos 3 filmes e uma série para a TV ainda continua em pauta.

Se a produção será épica, se o filme sairá como queremos, é outra história. E, sinceramente, a qualidade do filme em nada alteraria a paixão que tenho pela história. Eu só quero ver Roland de Gilead chutando bundas nas telonas!

Torço pelo sucesso das negociações. Vamos ficar de olho!

Fonte: Slashfilm

Cheers

A Torre Negra: Roland não consegue encorajar nem os maiores estúdios.





Sabe quando o projeto é tão épico que a gente se pergunta "será que daria certo?", e fica com receio de levá-lo a frente? Isso é o que parece estar acontecendo com a adaptação cinematográfica da obra A Torre Negra, de Stephen King.

Já não bastasse a Universal ter passado o projeto a frente para nada mais, nada menos que a Warner, chegou a hora do estúdio de duas letras douradas fazer o mesmo. Acho que a proposta inicial de 3 filmes e uma dupla série de TV espantou os estúdios, que se limitaram a dizer "não temos tanto dinheiro, mas vamos tentar fazer algo mais barato". Certo, e até aceitável. Mas tá virando uma palhaçada, pois depois de fazerem cortes no orçamento, decidem passar o projeto?

Dinheiro todos nós sabemos que não faltou. O que faltou foi coragem, ou melhor, colhões para mexer com uma obra tão épica. Digo isso como fã que já leu a obra, e releu algumas edições, e sonha em ver Roland Deschain distribuindo chumbo epicamente.

O problema é que se nem a Warner teve dinheiro(=coragem) para fazê-lo, será que algum outro estúdio terá? Nem mesmo os rumores de que Russell Crowe poderia estrelar o filme serviram de motivação. O que nos resta (ou me resta) é esperar, e torcer para que algum fã ensandecido seja dono de um estúdio e decida levar o projeto à frente.

Fonte: www.slashfilm.com