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The Mindscape of Alan Moore (Documentário, 2003)



Eu cresci lendo quadrinhos, você cresceu lendo quadrinhos, nós crescemos lendo quadrinhos e Alan Moore também.

Não me recordo da primeira vez que me deparei com um gibi, mas sei que desde então não larguei os quadrinhos. Sempre lia o mesmo título diversas vezes, e se me perguntassem por que eu o fazia, não teria como dar uma resposta melhor do que “porque eu gosto”. Não só com quadrinhos, claro. Sempre assisto os episódios repetidos de Chaves e Chapolin “porque eu gosto”. Já assisti Batman: O Cavaleiro das Trevas mais de 15 vezes “porque eu gosto”. É uma relação difícil de explicar, e provavelmente você concorda com isso. Mas vou deixar as divagações de lado.

Mentira. Não vou. Acabei de lembrar que li Batman: A Piada Mortal 3 vezes em 3 dias. E por falar nisso...

A primeira vez que li uma HQ não brasileira foi há cerca de 5 anos. Antes disso, meu contato com quadrinhos estava limitado às produções do Mauricio de Sousa. Mas chega uma hora que você precisa de algo diferente, algo novo, fora da sua zona de conforto. Para isso, nada melhor do que um amigo que sabe fazer uma bela indicação. E assim eu tive contato com o mundo estrangeiro dos quadrinhos pela primeira vez. Assim eu descobri Watchmen.

Hoje quando me lembro desse episódio, penso “mas o que foi aquilo?!”. Foi uma experiência e tanto, e que me trouxe um vício: o vício da leitura. E ao ler Watchmen, eu conheci Alan Moore. Alguns o chamam de radical, mago, xamã, deus dos quadrinhos... São muitas alcunhas. Mas a minha preferida é Alan Moore.

Ele é o criador de algumas das melhores histórias em quadrinhos já vistas (ou lidas). Watchmen é considerada a melhor de todos os tempos. Não vou enumerar os motivos. Apenas leia. E não posso deixar de dizer que a HQ mencionada lá em cima é dele também.

Além de Watchmen, ele criou V de Vingança, Do Inferno, A Liga Extraordinária, sem contar com as participações em histórias da DC Comics, como o Monstro do Pântano e Batman. Também criou John Constantine, protagonista da série Hellblazer. São inúmeros números.



Ao se deparar com tantas obras, é impossível não se perguntar de onde vem tanta inspiração. Eu não poderia explicar, e você também não. Só há uma pessoa qualificada o bastante para falar sobre a mente de Alan Moore: ele próprio.

O documentário The Mindscape of Alan Moore, narrado pelo próprio escritor, nos leva a uma viagem por sua paisagem mental. Alan Moore revela fatos sobre sua infância que definitivamente o moldaram como escritor, e explica todo o seu percurso até se tornar um autor de histórias em quadrinhos. Ele também revela sua relação com as adaptações cinematográficas de HQs, e mais alguns temas intrigantes que não quero mencionar, para que a experiência seja mais surpreendente. A obra deste gênio fica muito mais clara depois desses 80 minutos.

Se você já o conhece, irá se lembrar do quão awesome ele é. Se você não o conhece, seja bem vindo à paisagem mental de Alan Moore.



Caso queira assistir com legendas em inglês, segue o vídeo abaixo.




Sinopse
O excelente documentário inglês The Mindscape of Alan Moore, de DeZ Vylenz e Moritz Winkler, é um trabalho meticuloso, feito, ao longo de cinco anos, com fundos pessoais dos dois jovens diretores, cuja empolgação por seu objeto de estudo está nitidamente transposta para a tela. 

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